Um contacto, um telefonema, e filmes, muitos filmes... Uma voz rouca e doce, com um sotaque de encantos tamanhos, como os seus olhos castanhos...
Uma impressao de que as coisas nao sao tao lineares como por vezes a vemos, e que os Homens tambem choram, quando assim tem de ser.
Uma "boa noite" de meia hora, uma sensacao de contentamento descontente... e um ate amanha a saber a mais do que umas horas... E o encontro de tanto em comum, que "assusta", levando o meu lado mais frio a dizer-me "cincidencia". Mas sera que as ha? Sera que conseguimos diferenciar esse fenomeno daquilo que nos esta destinado? Ou sera que somos nos proprios que destinamos o que vamos fazer? Sera? Quem sabe? Eu nem por isso...
E o improviso? Isso que nos alimenta a cede de adrenalina. A expectativa, o inesperado, o sonho que e sonho, envoltos de sentimentos e recheadosde surpresas, recebidas como de presentes se tratassem. Fazendo com que o hoje seja diferente do ontem, e amanha, logo veremos. Mas tudo isto com um controle e uma atitude de "bisturi". Mandando os pes ao travao quando assim tem que ser. Porque mesmo na High Way temos que travar...
Talvez seja esta conducao a "Fitipaldi" que nos da cada vez mais vontade de conduzir.
E a musica? Essa forca que nos repousa ou nos excita, dependendo de como nos sentimos e dos acordes que produz. "Pois e , pois e... " e "stuck with God's glue", a distancia de um "click", em que a tecnologia nos transporta para onde queremos estar, mas que cria um vazio tao grande como o prazer que nos proporciona. Nesta era das facilidades, sera assim tao dificil ser Feliz? Ou sera que e assim mesmo, e os sinais que recebemos devem ser interpretados como davidas e seguidos a risca? Mas eu sinto as coisas de forma diferente de ti, que les, e de quem ja leu, e de quem ira ler este post. O que me faz pensar que os sinais somos nos que os fazemos. Sao eles produto da nossa imaginacao. E mais uma vez o improviso chega e ... ja sabem o resto.

De Londres, ansioso por esse cafe.


Carlos Roque.

OVER AND OUT.